Parece Pandora...
É como uma caixa de Pandora, só que diferente. É uma caixa de Aurora. Caixa com pequenos buracos que podem ser vistos, ouvidos, até sentidos por quem está fora. Secreta. Misteriosa. Não há fechadura visível ou sequer uma chave. Ouvi dizer que deve haver uma explosão para abri-la, só que interna – implosão. Apenas uma autodestruição a mostrará ao mundo. É como uma caixa de Pandora, só que melhor. E diferente. É cheia de luzes fortes. Luzes quentes e frias, infinitas; é cheia de sons, sons eufóricos e calmos, infinitos; é cheia de texturas, texturas rugosas e lisas, infinitas. É uma caixa de auroras. Ouvi dizer que por quaro vezes já se abriu, desde que sabem dela. E é como uma caixa de Pandora. Só deixa em comum a esperança. Levarei comigo. Um dia terá uma implosão ao meu lado. A contagiar-me, então. Aurora.