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Mostrando postagens de junho, 2015
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Escrevo em primeira pessoa para revelar verdades,  subjetividades. Escrevo sobre meu mundo na esperança de que ele seja lido por vários mundos e que cada um perceba que o corpo se faz um mero ponto material quando toda a alma se expande, se esvai. Eu escrevo sobre sentimentos íntimos,  nunca menosprezo a carne,  eu escrevo sobre consideradas irrealidades. Tenho vontade de mostrar a cada um o tamanho da sua grandeza,  o que ultrapassa gigantes experiências. Eu escrevo quando vivo prantos internos, quando a melancolia aparece, quando sonhos me dominam,  me derretem. Eu penso de modo escrito sempre que fico algum tempo admirando o luar, sempre que o bucólico se apresenta. Eu tento escrever para mostrar que sou menor do que muitos podem ser. Apenas quero que leiam e percebam o imenso buraco negro que é carregado por cada criação. 

Sentindo Realidades

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Quis ser o infinito, quis sentir o universo, Quis muito do que aguento. Só pareci grande, só senti realidade Só percebi o nanismo de uma gotinha. A fragilidade de uma menina que nada tem E o infinito não é nada quando você não tem nada. Só percebi o nada no qual me envolvia. Quis sentir o que possuía, quis brincar de telepatia e você me mostrou a nossa dança que ninguém estava olhando. E eu me apresentei para ninguém. Sem plateia, sem visão. Só chuva. Só água. Só imaginação. Quis ser o infinito, mas não tenho nada. O meu vazio explodiu! Eu dancei no banho, no quarto, nua, na cama, no meio da madrugada. Eu pintei a minha cara com a aquarela que tinha. Agora não tenho nada. Pintei o meu corpo, meu amor. Me fiz jardim da energia que me mandou. Eu fui o amor que o vazio transbordou. Sinta-me. Viva-me. Sinta vida. Seja realidade. Quis ser o infinito. Quis explorar sua carne. Quis me sentir na sintonia da sua volta. Da sua vida. Da sua felicidad