Sê também Alice
Será que pensa em mim como penso em você? Será que lembra-me quando vê arte, poesia e literatura assim como de ti lembro ao ver tua área? Tomara que não! Ter-te perderia toda a graça, tomara que pense em outros, em outras, tomara que seja indiferente – humano. Por ora, confie em mim se precisar de definições para ti. Defino-te como quem define a natureza, como quem sente os cabelos aos ventos e um abraço inesperado vindo do mesmo. Defino-te como quem escuta folhas se tocarem, acarinhando-se. Definirei como uma brisa quente, que marca, que incomoda, e lembra o sol; e faz-nos agradecer o vento. Definir-te-ei enquanto sento em uma praça abandonada, pouco reparada e que guarda a calma. Será que aqui me encontrarias ou serias um coelho branco qualquer? Tomara que sejas o último, permitindo aos meus pensamentos imaginativos tempo mais longo para descrever-te. Mas que sejas também Alice por um segundo a me perguntar, me tocar e surpreender. Que venha interromper o tempo, o lápi