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Mostrando postagens de novembro, 2014

Sê também Alice

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   Será que pensa em mim como penso em você? Será que lembra-me quando vê arte, poesia e literatura assim como de ti lembro ao ver tua área? Tomara que não! Ter-te perderia toda a graça, tomara que pense em outros, em outras, tomara que seja indiferente – humano.    Por ora, confie em mim se precisar de definições para ti. Defino-te como quem define a natureza, como quem sente os cabelos aos ventos e um abraço inesperado vindo do mesmo. Defino-te como quem escuta folhas se tocarem, acarinhando-se. Definirei como uma brisa quente, que marca, que incomoda, e lembra o sol; e faz-nos agradecer o vento. Definir-te-ei enquanto sento em uma praça abandonada, pouco reparada e que guarda a calma. Será que aqui me encontrarias ou serias um coelho branco qualquer? Tomara que sejas o último, permitindo aos meus pensamentos imaginativos tempo mais longo para descrever-te. Mas que sejas também Alice por um segundo a me perguntar, me tocar e surpreender. Que venha interromper o tempo, o lápi

Que nada dê certo

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   Se nada der certo mudo a estratégia; rendo mais em menos tempo; uso a lei do mínimo esforço; usando o máximo esforço. Se nada der certo, salto da janela com asas abertas; construo asa mecânica e mudo pra engenharia. Se nada der certo choro por vários dias; passo sobre fogo; coloco fogo nas folhas e nas ideias. Se nada der certo, insisto em você. Vestirei sua camisa, tirarei sua camisa. Se nada der certo, faço teatro, estudo publicidade e vou, enfim, trabalhar com as artes. Se nada der certo, beijarei meio mundo, curtirei cada segundo. E se nada der certo, corro atrás de tudo. Com 110% de mim, da minha alma, da desalma, do amor, do não amar e de todo o fim que posso ter. Se nada der certo, volto pra Minas, pinto as nuvens todos os dias, monto uma peça e vivo de poesia. Se nada der certo, faço dar. Uma hora, sei que sim.  (e a música está aí porque se encaixa em mim haha)

Poli-anas

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Dos seus ares de passarinha O que mais me encanta é o respirar. Meio pouco comparado à sua imensidão. Dos oxigênios ligados às hemoglobinas Novamente me chamam do Além-sonhar. Os seus ares de passarinha exigem versos livres para nos conectar. Das moléculas de seu ar, Algumas encontrará que Nunca vão querer sair das ligações Das suas células, do seu sangue. São gotículas heroificadas que Levam sentimentos bons. Passaram pelo Pará e pegaram lá as mais altas e sinceras doses de orgulho e amor. Assim carregadas, prontas ficaram para na passarinha entrar. Passarinha, que som é esse? Ouço aqui satisfação, realização, Além-sonhar. Pode barreiras ultrapassar Além sonhar. Pode ciências negar. E fazer versos rimar. Além sonhar Permite discordâncias Até para quem é das humanas. Este quem só quer te orgulhar, Ao colocar as pequenas asinhas Icarianas a funcionar. I Cair Anas. Cair ao mar para no céu chegar. No sol derreter e