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Mostrando postagens de março, 2015

"parece um explosivo em forma de flor"

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Não sou diferente do que muita gente é. Não sou flor em canhão. Nasci com a cara errada: descombinaram corpo e alma. Onde já se viu suposta beleza encapando tamanha confusão? Não sou o errado que deu certo. Não sou muito além de distração. Consigo esconder o preto no branco,  consigo enganar multidão. Jamais confie em uma flor que nasceu pra ser canhão. E outrora, refaço o queijo Desfalo o feito Retrato o portão que já foi aberto.  Parece que deu mais errado que certo.  Vocês me descobriram e eu voltarei a ser a estrela da constelação. Já vou me desvirar.  Já volto com a real, já paro de fingir ser a tal,  a única que sempre fui. Vou me enganar e me iludir pensando em ser alguém feita por vocês.  Vou voltar a ser Maria,  a única personagem da história que inventei.

Quando me tornei vendaval de amor

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Imagem Google Já faz tempo que se tornou o principal personagem dos meus escritos. A mais forte luz dos meus sorrisos.  Já faz tempo que adormeço pensando em você e nas maneiras de te ter.  Sou agora de oscilação, você me deixa em confusão. Desde as fantasias até nossas realizações, desde meus sonhos até suas demonstrações.  Parei de falar de mim e transformo tudo em nós. Aproveito e uso os nós para fazer e desfazer laços, flores, artefatos. Você se tornou meu fato. e está se mostrando cada vez mais próximo, mais eu, mais gerúndios e infinitivos. Nada de particípios. Tudo era pra ser, tudo teve que ocorrer... Pare de causar minha sobriedade enquanto bebo. Pare de ser minha boêmia sóbria. Você é pura memória! Você é puro querer. Você é essa poesia que forma meus órgãos e está a me corroer. Já pedi pra parar de ser. Já conversei sobre não te ter. Eu preciso mais da sua distância presente, mas não recuso a presença distante. Entenda-me. Seja-me. Mante