Quando me tornei vendaval de amor

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Já faz tempo que se tornou o principal personagem dos meus escritos. A mais forte luz dos meus sorrisos. 
Já faz tempo que adormeço pensando em você e nas maneiras de te ter. 
Sou agora de oscilação, você me deixa em confusão.
Desde as fantasias até nossas realizações, desde meus sonhos até suas demonstrações. 
Parei de falar de mim e transformo tudo em nós. Aproveito e uso os nós para fazer e desfazer laços, flores, artefatos.
Você se tornou meu fato. e está se mostrando cada vez mais próximo, mais eu, mais gerúndios e infinitivos. Nada de particípios.
Tudo era pra ser, tudo teve que ocorrer...
Pare de causar minha sobriedade enquanto bebo.
Pare de ser minha boêmia sóbria.
Você é pura memória!
Você é puro querer.
Você é essa poesia que forma meus órgãos e está a me corroer. Já pedi pra parar de ser.
Já conversei sobre não te ter.
Eu preciso mais da sua distância presente, mas não recuso a presença distante.
Entenda-me. Seja-me. Mantenha-me.
Continue responsável pelo efeito da primeira sensação do chocolate. Atice minha adrenalina. Cause-me ventania e não deixe morrer, POR TUDO DE MAIS SAGRADO!, não deixe morrer o paradoxo que vive aqui, que apenas se apossa de mim. Preciso ser verso. Preciso morrer de vazios.


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