Explosão almal

De uma poesia que deixou marcas



Onde está a trilha sonora que expressará todo o turbilhão do ser que não cabe em mim? Sons, imagens desfocadas de cores fortes, vivas. Onde está o que chamam de alma? Quero tocar, sentir de fora, pois daqui já está a me sufocar! Aqui já está a machucar. Isso, expanda-se, como quem nasce!! Rache os vidros do que pensava ser inquebrável. Mas não assim, tão devagar...
Exploda! –
Imploro.
Não cabes mais aí!
Já não é o mistério por trás do espelho.
Já não sou mais aquele espelho.
Reflexos
Refletidos.
Sentidos por quem não sabe sentir.
Imagens divididas em
Infinitos cacos
Gritos,
Lágrimas,
Dores,
Euforias!
(É essa a dor que deve ser sentida.
Devorada, apreciada, mas que seja rápida/para vir a euforia)

Olhe agora para trás.
Veja o que causou tua explosão.
Oh! Pobre alma
De tão cheia
Chega a ser preciosa.
Não se esqueça de admirar os
Cacos que deixou.
As feridas
Gritantes
De quem agradece
A sua explosão
Por estar livre de ti
Viverá agora em paz
Ou
Não.



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